"Está escrito que quando Judite voltou, depois de ter arriscado a vida pelo o seu povo, os habitantes da cidade correram ao seu encontro e o sumo sacerdote abençoou-a dizendo: Tu és bendita do Senhor, Deus Altíssimo, minha filha, entre todas as mulheres da terra... jamais os homens cessarão de celebrar o teu louvor(Jt.13,18s). Nós dirigimos a Maria as mesmas palavras: Bendita és tu entre as mulheres! A coragem que tiveste jamais desaparecerá do coração e da lembrança da Igreja. Vamos agora resumir toda a participação de Maria no Mistério Pascal aplicando a ela com as devidas diferenças , as palavras com as quais São Paulo resumiu o Mistério Pascal de Cristo: Maria que era a Mãe de Deus, não reivindicou o privilégio da sua proximidade com Deus; mas despojou-se a sí mesma tomando a condição de serva, tornando-se semelhante a qualquer outra mulher. Viveu na humildade e no escondimento, obedecendo a Deus, até a morte do Filho, morte na cruz. Por isso é que Deus a exaltou e lhe deu um nome que, depois daquele de Jesus, está acima de todo o nome, para que ao nome de Maria todas as cabeças se inclinem, nos céus, na terra e nos infernos, e toda lingua confesse que Maria é Mãe do Senhor, para a glória de Deus Pai. Amém."
"Consolar os aflitos:"
Todos, em algum momento, necessitamos de consolo. Da consciência do quanto dói quando estamos tristes ou aflitos deve nascer a compaixão pela dor do próximo. Mais do que aquele que é consolado, o consolador sente a alegria de ver o choro transformado em paz e sorriso. Deus pode nos usar como veículo para que seu Santo Bálsamo, que é o Espírito Santo, chegue a nosso irmão, e, com isso, mesmo antes de levarmos o consolo, experimentamos, nós próprios, a presença de DEUS em nossa vida."