"Assim como os anjos também "o Sagrado" exerce hoje um grande fascínio. Por outro lado, hoje o Sagrado se encontra de muitas maneiras ameaçado. Precisamos estar atentos para não perdermos essa dimensão do tempo e dos lugares, que nos ajudam a encontrar e sentir o "Sagrado". Muitas são as pessoas que passam por aqui no Santuário Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, nesses 19 anos que moro aqui, que manifestam essa certeza do "pedacinho do céu". Aqui no Santuário considero esse espaço, um lugar onde Deus se manifesta na natureza ou mesmo no nosso íntimo; porque dentro de nós existe um espaço de silêncio ao qual o ruído do mundo não pode chegar, aonde as preocupações e os problemas não tem acesso. Os Padres da Igreja falam do "Santo dos Santos" que existe em nosso interior, do lugar "Sagrado" do templo que existe dentro de nós. A Experiência do espaço Sagrado da Igreja quer conduzir-nos à experiência do Santuário interior, onde a salvação e a integridade nos são devolvidas. Muitas são as pessoas que entram na Igreja, fazendo barulhos ou até mesmo fumando cigarros; sabemos que não fazem por maldade mas por desatenção. Tais pessoas ainda não tem consciência que existem lugares sagrados.
Mas, não tem muito sentido ficarmos a nos lamentar ou falar dessas pessoas; precisamos tentar sensibilizar essas pessoas a que esses espaços nos oferecem. Quando em uma Igreja se encontram pessoas rezando silenciosamente, é difícil que alguém tenha ideia de profanar esse espaço com barulho. Pessoas que se recolhem à Igreja contagiam a todos com o seu silêncio. Aqui no Santuário tenho observado quando o nosso som está ligado com uma música instrumental, sinto o recolhimento de cada peregrino que chegam. Façamos que as nossas Igrejas se tornem lugares Sagrados onde possamos ver e experimentar Deus em nosso mundo.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Presente de Deus....
Somos agraciados a cada dia pelo o amor que Deus tem para cada um de nós!
Observando e contemplando essa foto do nascer do sol, vejo a grandeza do Senhor e como Ele prepara o nosso dia com carinho! Quero nessa postagem chamar a atenção das pessoas que são indiferentes aos sinais de Deus para nós! Que possamos buscar a cada dia esse Deus que nos ama e nos abastece todos os dias com a força do seu Espírito Santo que derrama sobre nós!
Bendito sejas meu Senhor por suas maravilhas!!
Observando e contemplando essa foto do nascer do sol, vejo a grandeza do Senhor e como Ele prepara o nosso dia com carinho! Quero nessa postagem chamar a atenção das pessoas que são indiferentes aos sinais de Deus para nós! Que possamos buscar a cada dia esse Deus que nos ama e nos abastece todos os dias com a força do seu Espírito Santo que derrama sobre nós!
Bendito sejas meu Senhor por suas maravilhas!!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
O Casamento Religioso da Cris...
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quinta-feira, 14 de junho de 2012
A Parábola dos poços...
"Era o país dos poços. Qualquer visitante que chegasse, enxergaria somente poços grandes, pequenos, feios, lindos, ricos e pobres...
Os poços falavam entre si, mas à distância, porque havia terra seca entre um poço e outro. Na realidade, quem falava era a boca do poço, ao nível da terra. E
como a boca era oca, o poço dava a sensação de vazio, angústia, criando eco...Havia poçoscom bocas muito largas, permitindo receber um monte de coisas inúteis. Quando estas passavam de moda, era só mudar para outras, também inúteis e passageiras...E as bocas continuavam vazias, ressequidas e sedentas, bem como a terra ao seu redor.
E NO FUNDO...O POÇO NÃO ESTAVA CONTENTE! E por falar em fundo:
Bem, a maioria dos poços, entre as frestas deixadas pelas coisas, permitia de vez em quando, sentir entre os dedos algo diferente: eram momentos em que percebia água no fundo. Dinte desta sensação tão rara, alguns tinham medo e procuravam evitar o contato com o fundo. Outros, porque tinham coisas demais, abarrotavam a boca, esqueciam logo a sensação do profundo, e se ocupavam novamente com a superficie...Mas, nesta superfície, às vezes algum poço falava desta experiência diferente.Até que houve um poço que, olhando bem para o seu interior, entusiasmou-se e quiz continuar. Como as coisas que abarrotavam sua boca o incomodassem, procurou libertar-se delas, lançando-as corajosamente para longe. E o silêncio chegou! E ele começou a ouvir o borbulhar da água lá no fundo e sentiu uma paz profunda, viva e duradoura, refrescante e salutar...E este poço descobriu que sua razão de ser era esta: a vida se encontra na profundidade de sim mesmo e não na multidão de coisas que se acumulam em sua boca. E SE TORNAVA MAIS POÇO QUANTO MAIS PROFUNDAMENTE TINHA! Feliz com a descoberta, procurou tirar água do seu interior, e a água, ao sair, refrescou a terra seca ao seu redor e tornou-se fértil e boa, e as flores começaram a brotar...A notícia se espalhou, e as reações foram diversas: uns se mostraram incrédulos, outros sentiram o impulso por também fazer a experiência do profundo de si mesmo. Mas muitos desprezaram a novidade, muito difícil. Era mais fácil deixar tudo como estava...Sem dúvidas, alguns resolveram fazer a experiência e começaram a libertar-se dos objetos inúteis que abarrotavam su boca: igualmente encontraram água em seu interior. A partir de então, as surpresas aconteceram: por mais água que se retirasse para regar ao redor, o poço não se esvaziava! E aprofundando ainda mais, descobriram que:ELES ESTAVAM UNIDOS ENTRE SI POR ALGO COMUM: A ÁGUA ERA A MESMA! E começou uma comunicação profunda porque as paredes dos poços deixaram de ser limites... Mas, a descoberta mais sensacional veio depois: A ÁGUA QUE LHES DAVA VIDA VINHA DE UM MESMO LUGAR: O MANANCIAL... O manancial estava bastante longe: na montanha que dominava o País dos Poços. Lá estava ela: MAGESTOSA, SERENA, PACÍFICA! E com um segredo da vida em seu interior. A montanha estava sempre lá. Algumas vezes visível entre as núvens: outras vezes radiante de esplendor... O manancial não havia sido descorberto antes porque os poços preocupavam-se apenas com sua superfície. A partir da nova descoberta, esforçavam-se por aumentar seu interior, crescendo em profundidade, para que o manancia chegasse mais facilmente...A ÁGUA QUE TIRAVAM DELES TORNOU A TERRA MAIS BELA! Enquanto isso, lá fora, os que não faziam a experiência do profundo, continuram a aumentar sua boca, procurando futilidades...
(Adaptado de "Convivência Cristã", de A.Botana e tratuzido por Irmão Silvino Fritzen, FSC)
Agora umas perguntinhas:
*Como é minha visão para dentro do meu poço? consigo ver a profundidade?
*Que coisas estão se acumulando na superfície do meu poço? Estou disposta a tirar?
*Que sentimentos eu tenho agora para iniciar este novo tempo da minha vida.
Deus nos abençoe!!
Os poços falavam entre si, mas à distância, porque havia terra seca entre um poço e outro. Na realidade, quem falava era a boca do poço, ao nível da terra. E
como a boca era oca, o poço dava a sensação de vazio, angústia, criando eco...Havia poçoscom bocas muito largas, permitindo receber um monte de coisas inúteis. Quando estas passavam de moda, era só mudar para outras, também inúteis e passageiras...E as bocas continuavam vazias, ressequidas e sedentas, bem como a terra ao seu redor.
E NO FUNDO...O POÇO NÃO ESTAVA CONTENTE! E por falar em fundo:
Bem, a maioria dos poços, entre as frestas deixadas pelas coisas, permitia de vez em quando, sentir entre os dedos algo diferente: eram momentos em que percebia água no fundo. Dinte desta sensação tão rara, alguns tinham medo e procuravam evitar o contato com o fundo. Outros, porque tinham coisas demais, abarrotavam a boca, esqueciam logo a sensação do profundo, e se ocupavam novamente com a superficie...Mas, nesta superfície, às vezes algum poço falava desta experiência diferente.Até que houve um poço que, olhando bem para o seu interior, entusiasmou-se e quiz continuar. Como as coisas que abarrotavam sua boca o incomodassem, procurou libertar-se delas, lançando-as corajosamente para longe. E o silêncio chegou! E ele começou a ouvir o borbulhar da água lá no fundo e sentiu uma paz profunda, viva e duradoura, refrescante e salutar...E este poço descobriu que sua razão de ser era esta: a vida se encontra na profundidade de sim mesmo e não na multidão de coisas que se acumulam em sua boca. E SE TORNAVA MAIS POÇO QUANTO MAIS PROFUNDAMENTE TINHA! Feliz com a descoberta, procurou tirar água do seu interior, e a água, ao sair, refrescou a terra seca ao seu redor e tornou-se fértil e boa, e as flores começaram a brotar...A notícia se espalhou, e as reações foram diversas: uns se mostraram incrédulos, outros sentiram o impulso por também fazer a experiência do profundo de si mesmo. Mas muitos desprezaram a novidade, muito difícil. Era mais fácil deixar tudo como estava...Sem dúvidas, alguns resolveram fazer a experiência e começaram a libertar-se dos objetos inúteis que abarrotavam su boca: igualmente encontraram água em seu interior. A partir de então, as surpresas aconteceram: por mais água que se retirasse para regar ao redor, o poço não se esvaziava! E aprofundando ainda mais, descobriram que:ELES ESTAVAM UNIDOS ENTRE SI POR ALGO COMUM: A ÁGUA ERA A MESMA! E começou uma comunicação profunda porque as paredes dos poços deixaram de ser limites... Mas, a descoberta mais sensacional veio depois: A ÁGUA QUE LHES DAVA VIDA VINHA DE UM MESMO LUGAR: O MANANCIAL... O manancial estava bastante longe: na montanha que dominava o País dos Poços. Lá estava ela: MAGESTOSA, SERENA, PACÍFICA! E com um segredo da vida em seu interior. A montanha estava sempre lá. Algumas vezes visível entre as núvens: outras vezes radiante de esplendor... O manancial não havia sido descorberto antes porque os poços preocupavam-se apenas com sua superfície. A partir da nova descoberta, esforçavam-se por aumentar seu interior, crescendo em profundidade, para que o manancia chegasse mais facilmente...A ÁGUA QUE TIRAVAM DELES TORNOU A TERRA MAIS BELA! Enquanto isso, lá fora, os que não faziam a experiência do profundo, continuram a aumentar sua boca, procurando futilidades...
(Adaptado de "Convivência Cristã", de A.Botana e tratuzido por Irmão Silvino Fritzen, FSC)
Agora umas perguntinhas:
*Como é minha visão para dentro do meu poço? consigo ver a profundidade?
*Que coisas estão se acumulando na superfície do meu poço? Estou disposta a tirar?
*Que sentimentos eu tenho agora para iniciar este novo tempo da minha vida.
Deus nos abençoe!!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
"Os irmãos e os pais nos são dados; Os amigos nós escolhemos..."
A amizade é um dom dos mais belos ralacionamentos que um ser humano pode manter.
É um presente, uma sorte, ter amigos. É certo que a palavra "amizade", como a palavra "amor", está muito gasta; seu significado está um pouco banalizado. Qualquer relacionamento é chamado de amizade. Mas, nós não podemos, por isso, renunciar a ela, mas, insistir nela para que recupere seu significado autêntico. Amizade é amor, um modo de amar. De acordo com Santo Tomás, é a forma mais sublime de amor. Como todo amor, leva a união de corações, à intimidade; Um amigo deve ser um outro eu. Uma verdadeira amizade quer sempre o bem para o amigo. Mas, a amizade não consiste apenas em querer bem e em fazer o bem; Ela procura uma relação íntima e permanente. Posso e devo fazer o bem a quem eu encontro no caminho, como o bom samaritano; mas não se exige que se estabeleça uma relação de amizade. É permanente porque deve ser do fundo do coração. É preciso ver as diferenças entre um amor fraterno e um amor de amizade. A comunidade como realidade baseada no amor fraterno e no serviço mútuo, constitui o critério mais determinante para avaliar a resposta à vocação. As crises comunitárias são as crises mais graves da vocação. A felicidade dentro da comunidade é a que faz a pessoa se sentir feliz na vocação. Daí parte uma satisfação na atividade pastoral, ou no relacionamento íntimo com Deus na oração. Jesus esco lheu os discípulos, eles não "o escolheram". Nem os discípulos escolheram uns aos outros, embora alguns deles deva ter convidado o outro a se aproximar de Jesus. É lógico que a amizade não acontece entre todos os membros da comunidade, e sim, mais profunda com alguns, mas a vantagem imediata da relação de amizade é elevar a qualidade do amor. Daí se torna mais puro mais espontâneo.
Os amigos são sempre poucos, e os amigos necessitados com os quais é preciso fazer o trabalho de ajuda são muitos. Esse exercício que há de ser de amar e que se expressa nas chamadas obras de misercicórdia não é necessáriamente de amizade. Costuma-se usar o termo caridade e se fala em fazer caridade. Sendo assim, a caridade reduzida à esmola é muito imperfeita. A caridade autêntica não dá o que se tem, mas o que se é. Resolvi escrever sobre isso porque ouvi vários podcast de um Padre que amo muito e que foram mravilhosos e que me ajudaram muito a descobrir a verdadeira amizade...
É um presente, uma sorte, ter amigos. É certo que a palavra "amizade", como a palavra "amor", está muito gasta; seu significado está um pouco banalizado. Qualquer relacionamento é chamado de amizade. Mas, nós não podemos, por isso, renunciar a ela, mas, insistir nela para que recupere seu significado autêntico. Amizade é amor, um modo de amar. De acordo com Santo Tomás, é a forma mais sublime de amor. Como todo amor, leva a união de corações, à intimidade; Um amigo deve ser um outro eu. Uma verdadeira amizade quer sempre o bem para o amigo. Mas, a amizade não consiste apenas em querer bem e em fazer o bem; Ela procura uma relação íntima e permanente. Posso e devo fazer o bem a quem eu encontro no caminho, como o bom samaritano; mas não se exige que se estabeleça uma relação de amizade. É permanente porque deve ser do fundo do coração. É preciso ver as diferenças entre um amor fraterno e um amor de amizade. A comunidade como realidade baseada no amor fraterno e no serviço mútuo, constitui o critério mais determinante para avaliar a resposta à vocação. As crises comunitárias são as crises mais graves da vocação. A felicidade dentro da comunidade é a que faz a pessoa se sentir feliz na vocação. Daí parte uma satisfação na atividade pastoral, ou no relacionamento íntimo com Deus na oração. Jesus esco lheu os discípulos, eles não "o escolheram". Nem os discípulos escolheram uns aos outros, embora alguns deles deva ter convidado o outro a se aproximar de Jesus. É lógico que a amizade não acontece entre todos os membros da comunidade, e sim, mais profunda com alguns, mas a vantagem imediata da relação de amizade é elevar a qualidade do amor. Daí se torna mais puro mais espontâneo.
Os amigos são sempre poucos, e os amigos necessitados com os quais é preciso fazer o trabalho de ajuda são muitos. Esse exercício que há de ser de amar e que se expressa nas chamadas obras de misercicórdia não é necessáriamente de amizade. Costuma-se usar o termo caridade e se fala em fazer caridade. Sendo assim, a caridade reduzida à esmola é muito imperfeita. A caridade autêntica não dá o que se tem, mas o que se é. Resolvi escrever sobre isso porque ouvi vários podcast de um Padre que amo muito e que foram mravilhosos e que me ajudaram muito a descobrir a verdadeira amizade...
terça-feira, 8 de maio de 2012
Um olhar de Águia...
Por que vocês andam dizendo :" O Senhor desconhece nosso caminho e ignora a nossa causa"? Pois vocês não sabem? Acaso não ouviram falar? OSenhor é o Deus eterno; foi ele quem criou os confins do mundo. Ele não se cansa, nem se fatiga, e sua inteligência é insondável. Ele dá ânimo ao cansado e recupera as forças do enfraquecido. Até os jovens se fatigam e se cansam, e os moços também tropoçam e caem, mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, criam asas, como águias, correm e não se fatigam, podem andar que não se cansam .(Is.40,27-31)
Pratiquemos com determinação e alegria o que o Senhor nos fala em sua palavra.
Pratiquemos com determinação e alegria o que o Senhor nos fala em sua palavra.
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