terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nossa Senhora das Dores...

Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em cada momento de sua vida.
A devoção, que precede a celebração liturgica, fixou simbolicamente as setes dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho:
-A profecia de Simeão;
-A fuga para o Egito;
-A perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa;
-O caminho de Jesus para o Gólgota;
-A crucificação;
- A disposição da Cruz;
-A sepultura;
Mas como o objeto do martírio de Maria é o martírio do Redentor: Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário litúrgico que mudou o título da festa, reduzida a uma simples memória: não mais sete dores de Maria, mas menos especificamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz.
É junto à cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz; Isto é nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria.
Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria.

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